SEMINÁRIO DE AVALIAÇÃO FINAL (SAF) DO PPSUS: GESTÃO COMPARTILHADA

 

I.I.N COMUNICAÇÃO 12

 

Nos dias 07 e 08 de novembro próximo, ocorreu o Seminário de Avaliação Final (SAF) do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em Saúde (PPSUS). O evento contou com a participação de pesquisadores de instituições de ensino  e trabalhadores da saúde de Santa Catarina, de diferentes regiões do estado. A cerimônia de abertura do evento contou com a participação da Senhora Secretária de Estado da Saúde, Carmen Emília Bonfá Zanotto, da Diretora da Escola de Saúde Pública de Santa Catarina, Aline Daiane Schlindwein, do representante do Ministério da Saúde/Decit, senhor Leonardo Ferreira Machado, da Diretora de Ciência Tecnologia e Inovação da FAPESC, Valeska Daniela Tratsk e do Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa Fábio Wagner Pinto.

O PPSUS é promovido por uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde, da FAPESC e do Ministério da Saúde. Tem como objetivo promover o desenvolvimento científico e tecnológico, atendendo às peculiaridades, especificidades e necessidades de saúde de cada estado em que se desenvolve, com contribuições para os serviços de saúde na  busca de melhorias das condições de vida da população, principal objetivo das políticas públicas em saúde do país.

A Secretária de Estado da Saúde lembrou que o programa completou duas décadas de existência neste ano, com a participação de Santa Catarina. Nesta 6ª edição foram desenvolvidos 36 projetos e seus coordenadores apresentaram os resultados finais das pesquisas no SAF.

As pesquisas na área da saúde, contempladas nesta edição do PPSUS, trouxeram contribuições para os serviços com os quais houve parceria no seu desenvolvimento. Além desse retorno no nível local, muitos dos seus resultados podem ser extrapolados para outros locais do estado.

Podemos destacar, entre os temas desenvolvidos pelos pesquisadores, (a) a assistência farmacêutica (incluindo o acesso judicial a medicamentos); (b) a fisioterapia no cuidado a pacientes com diferentes enfermidades; (c) susceptibilidade bacteriana a antimicrobianos; (d) tecnologias na área da fonoaudiologia no atendimento ao usuário do SUS; (e) desenvolvimento de tecnologias de cuidado e gestão dos processos na assistência em serviços de saúde mental, da mulher, da criança e do trabalhador; (f) controle de vetores (mosquito Aedes aegypti) e combate às arboviroses, tais como, febre amarela, dengue e zika.

Vale destacar que muitas das contribuições, a curto, médio ou longo prazo, envolvem o desenvolvimento e aplicação de tecnologias leves e leve-duras, relacionadas aos processos de trabalho nos serviços. Estas tecnologias (no sentido mais amplo do conceito, que inclui o conhecimento e desenvolvimento do conhecimento de técnicas e processos) incluem propostas, tais como, (a) aprimoramento e melhorias nas relações de trabalho; (b), processos de acolhimento; (c) vínculo e atenção integral como gerenciadores das ações de saúde; e (d) sistematização de saberes e as teorias que auxiliam na confecção de recursos pedagógicos como álbuns seriados, vídeos educativos, panfletos, cartazes, entre outros.

A interação entre pesquisadores, trabalhadores dos serviços, tanto profissionais de saúde quanto da gestão, foi intensa e gratificante. Houve troca de saberes, sugestões para o desenvolvimento de novas pesquisas no sentido de complementar as que já aconteceram, e, por fim, a proposta de divulgação dos resultados e contribuições das pesquisas finalizadas para serviços de todo o estado, com a participação da ESPSC, no sentido de possibilitar o acesso a esses novos conhecimentos gerados.