REGISTROS DO CURSO DE ATUALIZAÇÃO NO MANEJO DO ALEITAMENTO MATERNO

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O mês de agosto foi designado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como Agosto Dourado, por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. No Brasil também escolheu-se este como o “Mês do Aleitamento Materno”.

O melhor alimento para qualquer bebê é o leite materno da própria mãe, principalmente se este for oferecido diretamente do seio.

A ESPSC, por meio do Núcleo de Formação Técnica, promoveu o curso de Atualização no Manejo do Aleitamento Materno para profissionais da Atenção Primária à Saúde da Grande Florianópolis. O curso contou com palestrantes multiprofissionais, como: enfermeira especialista em Nutrição Materno Infantil e em Obstetrícia; fisioterapeuta e osteopata e nutricionista.

Entre os participantes estavam presentes técnicas em enfermagem, enfermeiras e médicas.

Voltado ao aconselhamento em amamentação e a humanização no atendimento, foi oportunizado às participantes durante o curso compreender a anatomofisiologia da lactação; a composição do leite humano e seus benefícios ao longo da vida; o manejo clínico da amamentação para atender mulheres, crianças e suas famílias quando precisarem de apoio para estabelecer e/ou manter a amamentação; desenvolver práticas referentes ao aconselhamento em amamentação com base em teoria e prática; ampliar seus conhecimentos sobre a nutrição da gestante e puérpera; e a osteopatia no aleitamento materno, além de conhecer e identificar as habilidades na comunicação necessária ao profissional de saúde para a prática do aconselhamento.

Aumentar as taxas de amamentação no mundo pode salvar a vida de centenas de milhares de crianças com menos de seis meses de idade. O leite materno auxilia no desenvolvimento de diversos sistemas da criança: imunológico, neurológico e metabólico. Para as mães, os benefícios são muitos: entre eles, melhor recuperação do parto e menos risco de câncer de mama.

Apesar dos benefícios conhecidos, amamentar ainda é um desafio, e as taxas de aleitamento exclusivo nos primeiros seis meses estão aquém do esperado em diversos países – entre eles o Brasil.

O aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, se estendendo até os dois anos ou mais de idade, é um desafio às mães e uma meta das entidades voltadas à preservação da saúde (de mães e bebês).

 

 

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